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Prototipagem Digital Paramétrica Orientada ao Design Emergencial

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Este subprojeto busca apresentar soluções infraestruturais de caráter emergencial para atender às vítimas diretamente e indiretamente atingidas pelo desastre ambiental ocorrido em Setembro de 2015 na cidade de Mariana/MG mas com impactos que se estendem por grandes áreas do estado do Espírito Santo ao longo do Vale do Rio Doce até sua foz. O foco do subprojeto é desenvolver infraestruturas capazes de responder às demandas de habitação, geração de energia, mobilidade, captação e tratamento de água, que sejam de baixo custo, rapidamente construídas e facilmente transportadas e implantadas.

a) levantamento de dados relativos ao desastre;

b) levantamento de dados estatísticos sobre o episódio;

c) identificação de demandas infraestruturais e sua classificação por ordem de importância e urgência;

d) levantamento de soluções de código livre disponibilizadas que possam servir como referência para o desenvolvimento de protótipos;

e) desenvolvimento de protótipos utilizando recursos de computação física, programação e fabricação digital;

f) a disponibilização dos resultados alcançados em plataformas online.

O processo de reflexão-em-ação distingue-se por permitir um tipo de produção de conhecimento diretamente a partir da experimentação prática, da troca de informações aplicadas, pelo compartilhamento de dados. Situações delicadas e complexas como a ocorrida em Mariana e demais regiões do Vale do Rio Doce requerem um envolvimento maior tanto pela demanda por soluções emergenciais quanto pela recuperação do meio ambiente atingido;

  1. ETAPA 1: Estudo de Caso: Desastre Ambiental de Mariana/MG + ES

Levantamento completo do desastre para determinar os limites do projeto.

  1. ETAPA 2: Levantamento das principais referências teóricas e soluções disponíveis

Em termos práticos a pesquisa irá identificar possíveis soluções de código livre disponibilizadas em sites como Instructables, Thingiverse, Make, que possam ser implementadas em equipamentos de fabricação digital e em softwares de modelagem 3D.

  1. ETAPA 3: Modelagem, fabricação e testes dos protótipos

Com o auxílio de equipamentos de impressão 3D e softwares de modelagem digital paramétrica, nesta etapa serão realizadas a concepção, adaptação e ajustes no protótipo destinado a melhoria da qualidade de vida das comunidades atingidas pelo desastre. O processo de desenvolvimento é complexo e envolve muitos ciclos de reflexão-em-ação.

  1. ETAPA 4: Representação, divulgação e disponibilização
Esta etapa será dedicada à representação técnica do protótipo elaborado e na construção de um catálogo de especificações que inclui tanto a porção de hardware quanto de software.

 

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