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MOVIMENTO DO CONSTRUTIVISTO RUSSO

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O Construtivismo Russo foi um movimento de renovação artística e arquitetônica, fortemente vinculado a ideais políticos revolucionários.

1- Condições políticas

A Rússia passava por um período de construção do socialismo, onde a concepção técnica romântica dá lugar a uma consciência moderada de luta para transformar uma economia rural em um organismo industrial moderno. A realidade apresentava uma industria de construção primitiva e atrasada.

2- Antecedentes

Em 1870 a Russia passava por um movimento de retomada das artes e ofícios eslavos, rompendo com os ideais aristocráticos da Academia de São Petesburgo. Artistas itinerantes levavam a arte ao povo, numa tentativa de ressuscitar ofícios eslavos tradicionais. Produziram algumas obras de escala mais modesta como casas, móveis e utensílios domésticos simples, leves, que buscavam boa parte de sua forma básica na construção tradicional em madeira e elementos decorativos nos ofícios camponeses. Esse movimento eslavófilo se transforma em uma força cultural com origens no povo. Dedicava-se à regeneração da cultura através de uma nova unidade de ciência, industria e arte.

3- A REVOLUÇÃO Russa

No inicio do século XX, o Império Russo tinha uma sociedade composta por 170 milhões de pessoas, mais de 50% composta por povos de outras nacionalidades, vitimas de forte repressão cultural. Era uma sociedade eclética submetida a um Estado Despótico (poder absoluto concentrado no CZAR, nobreza proprietária das terras e Igreja Ortodoxa). Na metade do século XIX ocorre um grande fluxo de capitais estrangeiros para a Rússia (ingleses, franceses, belgas e alemães). Surge com isso gigantescas empresas que concentravam enormes contingentes operários, com condições de extrema exploração: jornadas excessivas, baixos salários, falta de segurança, inexistência de uma legislação trabalhista, proibição de organização de sindicatos. Os resultados foram: greves e choques entre autoridades e trabalhadores, a difusão do pensamento marxista, principalmente nos setores urbanos. Em 1898 é fundado o POSDR - Partido Operário Social-Democrata Russo - de caráter eminentemente Marxista. Soviets, palavra que significa "conselho", foram as Assembléias ou Conselhos de Deputados eleitos e formados por operários, soldados e camponeses.

A situação interna do país era de inflação desenfreada, desemprego, falta de alimentos, enfraquecimento dos laços sociais, greves operárias, manifestações de rua, atos de insubordinação dos soldados, numa condição de descontrole geral.

Fevereiro de 1917 foi a data de eclosão da Revolução, que derruba o regime czarista e prepara terreno para outra Revolução, a de Outubro de 1917, que derruba a ordem burguesa. Isso acontece em 25 de outubro de 1917, com o triunfo da Revolução Socialista e a tomada do Palácio de Inverno em Petrogrado (Antiga São Petesburgo) pelas forcas revolucionárias e acarretando a destituição do Czar em Fevereiro do ano seguinte. A Revolução de Outubro provocou profundas mudanças políticas e sociais na Rússia, com reflexo no campo artístico, e uma implacável onda de inovação criadora.
Um dos lideres era Vladimir Lênin. O marco em 1918 foi que o governo do soviets se muda para Moscou, que volta e ser a capital da URSS no lugar de São Petesburgo. Nos meses seguintes à Revolução de Outubro foram promulgadas uma serie de leis de grande importância para as atividades arquitetônicas tais como:
. Decreto relativo à socialização da terra
. Renovação dos direitos à propriedade privada do solo nas cidades. A "fragmentação" do solo abriu perspectivas para o desenvolvimento dos sistemas individuais, que serão comentados adiante.

Denominados ativistas por Charles Jencks, os construtuvustas procuraram transformar a sociedade concentrados em processo sociais; a solução para as habitações era a abolição da exploração e a opressão do trabalhador pela classe dirigente ou a "abolição do modo capitalista de produção".

Os Romanov: assentadas as princesas Maria (esq) e Anastácia. Acima: Princesa Tatiana, a czarina Alexandra, com o herdeiro Alexei (tsarevitch) nos braços, o czar Nicolau II e a princesa Olga.

4- estrutura social

Os anos compreendidos entre 1921 e 1924 se caracterizaram por uma drástica mudança na política econômica do novo estado: uma necessidade de passar da conquista do poder político a criação de uma base material e técnica que sustentasse a nova ordem social. Houve uma mudança de uma economia rural para um organismo industrial moderno.

Grandes mudança também ocorreram na estrutura social dos assentamentos urbanos, permitindo uma distribuição mais justa. Finalidade de iniciar um programa massivo de trabalhadores que viviam em barracos e sótãos. Ate 1924, 500.000 pessoas tinham sido realojadas só em Moscou e outras 300.000 em Petrogrado. Esse programa não só resolveu o problema habitacional mas diminuiu a diferença existente entre o centro (antiga cidade de classes dirigentes) e a periferia. O conjunto urbano intensificava uma crescente homogeneidade social.

5- infra-estrutura

Os principais problemas de infraestrutura eram: a carência de materiais construtivos, a falta de fundos, a escassez de moradias e o colapso das economias municipais. O desenvolvimento de um plano de eletricidade estimulou as atividades construtivas e também determinou o caráter de tudo o que edificou entre 1921 e 1924, afetando diretamente a arquitetura. Durante o plano de eletrificação do pais (desenvolvimento econômico), ocorreram várias oportunidades reais para a pratica arquitetônica, dentre elas: construção de grande quantidade de estações energéticas em meios rurais e fábricas (plantas industriais).

A nova política econômica estimulava e a atividade construtiva. Entre 1925-27 houva a construção de novas plantas industriais, o planejamento de cidades, de novos conjuntos de moradia incluindo as comunas, e ainda grandes quantidades de edifícios públicos. Era também notório o surgimento de novas linhas férreas e novas tipologias como: o clube de trabalhadores, as casas para os soviets, os teatros de massa, cozinhas coletivas, banheiros públicos, etc.

6- Processo de realojamento: comunas

Nestas comunas desenvolviam-se novas formas de vidas em comunidade com a criação de cozinhas, cafés, lavanderias, salas de leitura, todas baseadas no auto-serviço e na auto-gestão. Com o tempo elas começaram a se modificar com a divisão das casas em pisos, como células independentes. No período compreendido de
1919-1920 vários arquitetos se empenharam na criação de novos tipos de comunas. Em Petrogrado, projetos de habitações eram realizados para trabalhadores com uma série de dormitórios e zonas de serviço que constituíam o núcleo dos edifícios. Os desenhos eram moderados, reflexo de uma austeridade social.

7- arquitetura no contexto social

Os projetos assumiam a perspectiva de uma nova sociedade socialista em evolução, com inspiração derivada do fervor revolucionário das massas trabalhadoras. Algumas propostas somente seriam realizadas 50 anos depois de concebidas. Prevalecia a urgência de coletivização, unidas à demandas marxistas de reordenação de todo modo de vida, e estabelecendo uma nova ordem social, cuja busca estética era entusiasmada por uma nova expressão artística. Nos projetos, os arquitetos desejavam desenvolver o "maior" para fazer frente a uma nova sociedade, a um novo jogo de lingüístico na expressão artística. A nova imagem sintetizava formas e significados ideológicos específicos da nova linguagem.

A tarefa artística prioritária era trabalhar uma forma condensada que expressasse as mudanças sociais com a criação de novas metáforas e símbolos que fossem compreendidos por todos. Seu impacto acabou por determinar a forma da arquitetura soviética nos anos seguintes.
A arquitetura se fez um importante elemento comunicativa, uma forma de arte e agitação popula. Apesar de muitos projetos não terem saído do papel, incentivaram muito do que foi produzido pela arquitetura na época. Os objetivos mais específicos da arquitetura enauqnto veiculo de transformação da terra era a regulação das estruturas dos assentamentos humanos, a reconstrução de um estilo de vida e educação melhor para todos os individuos, num papel direto com a sociedade. Seu caráter heróico recorria a formas urbanas tradicionais da arquitetura. Foram feitas a nacionalização da terra, a expropriação dos grandes edifícios, uma planificação da economia, acarretando a aparição de nova atitude ligada ao uso dos edifícios.

8- Referências e o papel da arte

Neste período houve a retomada de alguns conceitos de tradição clássica: projetos plenos de emoção e sentimento, glorificação do espírito da Revolução através das formas clássicas, acompanhadas de volumes gigantescos, colossais, monumentais (tinham como antescedentes Piranesi, Ledoux, Boulle e Peyre).O concurso para Palácio dos Trabalhadores almejava um novo edifício dotado de uma metáfora arquitetônica que introduziria um novo conceito revolucionário. A própria temática de um "palácio" para trabalhadores revelava o desejo de ascenção daquela classe. Tinham como forma-síntese a espiral: uma forma dinâmica e suscetível à combinações.
Em 1918 Lênin lança o Plano de Propaganda Monumental: a arte deveria ser utilizada para agitar as massa utilizando para isso slogans inflamados e uma iconografia evocativa. A Arte gráfica veio a representar um papel importante na difusão das mensagem da Revolução.Ela adquiriu a importância de símbolo.

Durante a primeira década dos anos 20, a arquitetura Russa se desenvolveu às margens de qualquer influência externa. Mesmo assim ocorreram paralelismos interessantes entre processos artísticos evolutivos diferentes. Formas dos irmãos Vesnin (inovações derivadas das novas funções sociais) para o Palácio do Trabalho eram parecidas com as de Gropius (novas formas para edifícios de escritório EUA) no Chicago Tribune.

 


A energia criativa não era canalizada somente para projetos de arquitetura; a cenografia assumiu uma característica de laboratório. Alguns artistas eram: Anton Lavinsky autor de Misteria-Buff em 1921 e
Liubov Popova
autor de Le cocu magnifique em 1922, Alexandr Vesnin autor de La lucha y la Victoria em 1922 e O homem que foi jovem, de Chesterton, representada no Teatro de Câmara de Moscou em 1923. Em todos estes o desenho exemplificava graficamente a função simbólica associada à forma técnica. Eram comuns a presença de estruturas metálicas, escadas, pontes, passarelas moveis elevadores e rodas gigantes. Era a fusão de espaço X movimento. Para uma Rússia assolada por uma Guerra Civil, a tecnologia avançada somente existia no campo dos sonhos e com metas a longo prazo. A forma simbolizava o mundo urbano. Incorporavam-se alguns dos experimentos das artes de esquerda, numa representação artística da tecnologia da época. Temporalmente era como se faltasse apenas um pulo para a arquitetura. A arte entrava num processo de decomposição analítica, uma tentativa de alcançar fortes tensões expressivas, um caráter dinâmico.

9- O impacto das artes de esquerda

Durante os primeiros anos do Estado Soviético, a relação entre a arquitetura e outras expressões artísticas era a de simples equipamento de decoração. Em várias épocas, sempre que a arquitetura teve a necessidade de se despojar dos estereótipos tradicionais e de buscar novas combinações formais para expressar novas condições sociais e idéias, ocorreu um retorno até a pintura e a escultura, pois estas estavam menos presas por limitações externas e assim, seus sistemas estilísticos evoluíam mais rapidamente que na arquitetura. Era natural que os arquitetos dirigiam sua atenção para as artes de esquerda pela sua oposição à cultura burguesa e pela estética anti-tradicional de defendiam . Alguns representantes do Futurismo russo e do cubofuturismo declaravam que existia um acordo entre as suas aspirações artísticas e as metas sociais e políticas da Revolução de Outubro. As massas populares eram os novos consumidores das artes.

Os artistas de esquerda viram na teoria de "arte da produção" a possibilidade de entrar em concordância com o interesse das massas: substituição do principio da "arte pela arte" pela viabilidade socioeconômica. Rechaçavam a "pintura de cavalete" em favor dos "materiais reais". Acreditava-se na produção de valores úteis em artigos manufaturados, e a possibilidade de se ter a arte como veiculo transformador da vida: a "poética do objeto". Com isso houve também o surgimento de certa forma espontânea de uma cultura proletária, que se originou das necessidades de comunicação da Revolução, conferindo vitalidade às formas culturais da massa e das necessidades reais de uma população que basicamente morava mal, alimentava-se mal e ainda estava por ser alfabetizada.

Kazimir Malevich se declarou avesso a tais idéias e se dedicou ao chamada Suprematismo, um sistema artístico desconectado da representação e emancipado das formas do mundo material; lutou por uma harmonia baseada em outras dimensões. Ele passou a dar volume às formas, uma arquitetura sem objeto; criar "arquitectones", mediante a combinação de paralelepípedos de diferentes formas e tamanhos. Seus experimentos exerceram forte influência na nascente estética racional na qual começaram a associar-se aplicação prática e arte da produção.

10 - Tribunas e Manifestos - as revistas da vanguarda russa.

A influência dos projetos impressos foi maior do que os próprios edificios construídos. O surgimento de revistas de arquitetura publicadas na Rússia no período entre a Revolução e a 2a Guerra representa um fator essencial na constituição dos movimentos arquitetônicos e em sua atividade cotidiana. Eram espaço aberto para o debate teórico, impulsionando e revelando uma nova concepção de mundo além do fato de ser um instrumento privilegiado na conquista de um novo público atento para a arquitetura. Eram objeto estético, utilizados como tentativas de formulação visual, colocando em prática os ideais da arte da produção do Construtivismo (Exemplo de artistas associados: Lissitzky, Alexei Gan, Alexandr Rodchenko).

As revistas proporcionaram material essencial para a interpretação histórica dos estudos sobre as vanguardas que surgiram mais tarde nos anos 60.

11- Importantes protagonistas da vanguarda construtivista

. Zodchij (arquiteto): difundiu novos tipos de edificios públicos e habitações construídas principalmente durante a intensa fase de industrialização e urbanização pós-domínio feudal em 1861.

. MAO (Moskovskoe Arjitekturnoe Obshchesvo): Colégio de Arquitetos de Moscou. Moisei Guinzburg: interpretação grandiloquente das responsabilidades da profissão de arquiteto nesta nova fase da historia russa, fazendo um balanço trágico da situação antes da revolução: "o arquiteto não poderia manifestar sua personalidade nem seu ideal. Prevalecia o esteticismo em detrimento da racionalidade e da lógica. O povo estava aleijado em termos de arte. Nenhuma fábrica proporcionava habitações para os operários; eram sempre escassas, escuras e incomodas. As massas não tinham acesso 'as publicações".

. Ivan Fomin: encabeçou a escola arquitetônica de Petrogrado, buscava inspiração nas formas fantasiosas de Piranesi.

. Ilia Golosov: seguiu um ramo diferente do romantismo; confiava no simbolismo dos volumes organizados e em seu impacto direto com a percepção. Fascinado por volumes assimétricos, cuja interação com outros elementos se dava pelo desequilíbrio.

. Comissão de Pintura, Escultura e Arquitetura: iconografia simbólica que expressava os novos programas. Referências às artes de esquerda.

. Boris Koroliov e Alexandr Rodchenko: criticavam as tendências classistas pela sua falsa monumentalidade, "gigantomania"

. Alexandr Vesnin: realizava desenhos para cenários em festivais de aglomeração da massa trabalhadora em 1921. Desenho que associava a forma simbólica à expressão técnica; representação artística da tecnologia.

. Iakov Chernijov: desenhista e arquiteto. Publicou Princípios Fundamentais da arquitetura contemporânea, O ornamento: estruturas de composição clássica. Suas consturções tinham formas arquitetônicas e maquinistas. Através de seus dotes gráficos, aproveitou para difundir a arquitetura que não deveria se realizar.

. Moiséi Iakovlevich: arquiteto e engenheiro, estudou na Itália. Publicou Ritmo em arquitetura, Estilo e época. Defendia a necessidade de conceber uma nova arquitetura para o novo estado socialista.
Fundou o grupo OSA, criou a revista-manifesto SA, e porpunha edifícios e tipologias arquitetônicas como: a casa-comuna, clubes para os trabalhadores e o palácio para os soviéts.

. Ivan Leonidov: desenhista, pintor e arquiteto, uniu-se ao grupo OSA.

. El Lissitzky: entrou em contato com Malevich e o grupo suprematista UNOVIS.

. Konstantin Melnikov: teve mais projetos executados do que os outros construtivistas. Construiu o pavilhão soviético na Exposição Internacional de Artes Decorativas em Paris, ele e Le Corbusier foram os únicos que mostraram uma visão de futuro no desenvolvimento da arquitetura da época. Pureza volumétrica e diagonal agressiva.

. Alexandr Rodchenko: influência decisiva no construtivismo. Um dos fundadores da fotomontagem. Imagens arquitetônicas caracterizada por recorrer sempre a diagonal.

. Vladímir Tatlin: estudou pintura, escultura e arquitetura. Viaja à Europa em 1913, conhecendo Picasso. Grande símbolo da arquitetura revolucionaria construtivista.

. Alexandr Vesnin: pintor cubista e abstrato, desenhador teatral de cenários e figurinos. Participou do grupo OSA.

12- Projetos

. Monumento a Terceira Internacional: desenhado por Vladimir Tatlin, era símbolo da força revolucionária de uma humanidade emancipada. Realizada em aço e vidro, constituíca por duas potentes espirais que demonstravam todo o potencial expressivo de uma estrutura técnica moderna.

. Torre de Radio em Moscou: Vladimir Shujov, teria 150 metros de altura e consistia em 05 hiperbolóides superpostas. Uma estrutura espacial composta de barras retas de tamanhos uniformes que poderiam ser executadas sem a necessidade de andaimes. A torre adquiriu importância de símbolo ao associar a sua expressividade e beleza ao monumento de Tatlin.

. Concurso para o Palácio do Trabalho (1923):edifício pra realização de congressos, meetings, etc. Deveria ter formas modernas que não guardassem nenhuma relação com nenhum estilo especifico de épocas passadas. Primeiro prêmio para Noi Trotsky.

13- Principais conceitos:

. soviéts: conselho que era a unidade primaria de governo na União das Republicas Socialistas Soviéticas (URSS) e que oficialmente dirigia funções legislativas e executivas em toda a união, república, província, cidade, distrito e níveis de vila.

. Proun: composições denominadas como um estágio intermediário entre a pintura e a arquitetura. Contatos com o grupo De Stijl e Bauhaus. Seus trabalhos abarcaram desde figurinos de teatro até projetos de arquitetura, desenho tipográfico, fotografia, desenho axonométrico.

. INJUK: Instituto de cultura artística da URSS. Fundado em 1920

. VJUTEMAS: Ateliês Artísticos e Técnicos Superiores (arquitetura, desenho industrial, belas artes). Fundado em 1920.

. UNOVIS: A Escola da Nova Arte. Fundada por Malevitch como uma escola suprematista em 1919.

. PROLETKULT: Objetivo central de difusão de informações oficiais por meio da produção teatral, filmes e grafismos, numa forma nômade e desmontável. Produção de móveis leves e desmotáveis, criação de roupas duráveis para os trabalhadores. Reflexo no mobiliário leve criado por arquitetos europeus nos anos 20´s. Cadeiras conceitualmente desarmáveis (Mies, Corbusier, Mart Stam, Hannes Meyer, Breuer), uma influência dos Vjutemas.

Referências Bibliográficas:

. CURTIS, Willian. Modern Architecture since 1900. 2a ed. Oxford: Phaidon Press, 1987.
. FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Modenrna. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
. JENCKS, Charles. Movimentos modernos em arquitetura. Lisboa: Edições 70, 1992